O trabalho do corretor incia-se quando recebe o texto composto sobre papel comum ou papel fotográfico, acompanhado dos originais corespondentes, com vistas ao confronto entre ambos. E vale sempre lembrar que a mais segura orientação do compositor e do revisor está justamente na qualidade do original, i.e., a maneira como foi trabalhado pelo editor de textos. Esse original deve apresentar obrigatoriamente todas as marcações necessárias, sob o devido destaque, como sejam: tamanho do corpo, a família ou fonte tipográfica e o espaço das linhas, quer do texto principal, quer de títluos, numeração de páginas, cabeças de páginas, legendas (se houver) e notas, assim como quaisquer alterações dentro do texto, por exemplo quando da presença de tabelas, fórmulas matemáticas etc., que podem apresentar-se em corpo, família e espaçamento diferentes. Além disso, o original tem de encontrar-se normalizado de forma coerente, e.g., na ortografia, no uso de reduções, no sistema de citações etc. Ao compositor e sobretudo ao revisor - mas em última análise ao próprio supervisor editorial - compete igualmente fiscalizar as normas cabíveis às línguas estrangeiras.
ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. Rio de Janeiro. Lexikon. 2008. pp. 367-368.
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