Estas orações estão nas nossas bocas quase diariamente: quando chegamos atrasados no nosso trabalho, damos, como desculpa, que o pneu do nosso carro furou; e a donas de casa que reclamam, dizendo que a pia quebrou; ou quando queremos tomar aquele banho quentinho, percebemos que o chuveiro não está funcionando como antes, dizemos, então que ele queimou.
Agora eu pergunto: quem é o sujeito destas orações? Se vocês responderam que são a pia, o pneu e o chuveiro, estão completamente enganados.
Pergunto mais uma vez: se a pia, o pneu e o chuveiro são sujeitos, os verbos quebrar, furar e queimar não precisam de um complemento? (neste caso, um objeto direto).
Agora, vejam a seguinte oração:
Ora, não é a mesma construção das orações acima? Mas está estranha, não é. Pois bem, falta alguma coisa. Vamos ver o que é:
Percebem o que faltava? É a partícula apassivadora (-se), pois estas orações estão na voz passiva sintética. Agora vejam como ficariam as primeiras orações com estas partículas apassivadoras:
E na voz passiva analítica, ficariam assim:
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